Mais de 10% da população adulta ( cerca de 1 milhão de portugueses) apresenta queixas de dor ou desconforto ocular na sequência desta condição
Trata-se de uma doença crónica e, actualmente, sem cura, normalmente benigna e que geralmente não afecta a visão (apesar de haver casos em que isso possa ocorrer) mas que é altamente incomodativa e incapacitante.
O termo olho seco não será o mais apropriado para designar esta situação, pois que numa percentagem significativa de casos o doente tem o olho a lacrimejar. tendo–se optado por outras designações nomeadamente o de Sindroma de Disfunção Lacrimal. Há um desajuste entre a quantidade/qualidade da secreção lacrimal e as necessidades da superfície ocular.
O tratamento dependerá da fisiopatologia subjacente a cada caso, identificada através da realização de testes e i-infexames específicos, para se adoptar a terapêutica mais adequada a cada situação permitindo o controlo e uma melhoria sintomática. Poderá passar pelo uso de lágrimas artificiais, medicação anti-inflamatória tópica (AINE ou corticoides), imunomodeladores tópicos ou plugs lacrimais.