Existem dois tipos de DMI: a forma atrófica (ou seca) e a forma exsudativa ( ou húmida), sendo esta última mais grave e a que origina a perda da visão central.
Pensa-se que afecte mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo e constitui a principal causa de cegueira acima do 55 anos nos países industrializados-
Como factores de risco, para além da idade, como o nome indica, haverá outros factores como os genéticos predisponentes( há famílias mais afectadas que outras), outras doenças ( Hipertensão arterial, diabetes..), e ainda outros factores como o tabagismo, a exposição prolongada à luz solar ( através da acção da radiação ultravioleta) ou as dietas pobres em anti-oxidantes ( falta de alimentos verdes, frutos e alimentos ricos em ómega 3 e 6) que aceleram a evolução da doença em pessoas com máculas especialmente sensíveis ao efeito do envelhecimento.
O diagnóstico é feito pelo oftalmologista através do exame do fundo ocular complementado com a angiografia fluoresceínica, angiografia de verde de indocianina (que estudam a circulação retiniana e coroideia) e a tomografia de coerência óptica (OCT) que avalia as alterações estruturais da retina provocadas por estas lesões.
Para a DMI atrófica não existe actualmente qualquer tratamento. Para a DMI exsudativa, além da terapêutica laser e fotodinâmica, usam-se actualmente os anti-angiogénicos. Fármacos que têm como finalidade impedir a formação de neo-vasos. Aplicam-se através de uma injecção intra-ocular cuja periodicidade varia ente as 4 e as 6 semanas dependendo da resposta visual, do exame do fundo ocular e das alterações observadas nos OCT seriados.